Não está vendo
Não vês
O que estão fazendo
Com o seu nome
Não vês
Esse mal
Essa inimizade
Indiferença
-Desculpe,
Já tem alguns meses que
Que não lavo meus óculos.
Não vivo de poesia, vivo a poesia.
quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
Meia Noite em Paris
Devaneio
mais sublime não haveria
Mas já são mais de meia noite
Mas já são mais de meia noite
E o carro
não passou
Em meio ao desterro do presente permito
Em meio ao desterro do presente permito
Que a chuva da nostalgia me molhe
Com a ilusão
de como seria
Na eterna espera de algo que
Na eterna espera de algo que
Nem o tempo
sabe se proporcionou
Quereria com pesar nunca mais voltar à irrealidade dos sonhos,
Onde as cores se movimentam como
A noite estrelada de Van Gogh,
Onde a surrealidade de Dalí alimenta a alma
Quereria com pesar nunca mais voltar à irrealidade dos sonhos,
Onde as cores se movimentam como
A noite estrelada de Van Gogh,
Onde a surrealidade de Dalí alimenta a alma
E apenas um rinoceronte a satisfaz,
Quereria por fim, que nesse momento,
A chuva molhasse a cidade Quereria por fim, que nesse momento,
Para que ela ficasse como as telas impressionistas.
Autoria: primeira parte Priscila Ramos, segunda parte Lorena Sabino.
Autoria: primeira parte Priscila Ramos, segunda parte Lorena Sabino.
A Vida Surpreende
Como no meio de tantos
Você pode encontrar um
E no meio de tão poucos
Nenhum
Como no meio de grandes expectativas
Você não possa ter nenhuma
Como no meio de poucas
Você pode encontrar algumas
Hoje ou amanhã
A vida pode te surpreender
Talvez nem seja porque mereças
Mas pela grandiosidade do acreditar.
Lorena Sabino, Goiânia, 01 de dezembro de 2013.
Você pode encontrar um
E no meio de tão poucos
Nenhum
Como no meio de grandes expectativas
Você não possa ter nenhuma
Como no meio de poucas
Você pode encontrar algumas
Hoje ou amanhã
A vida pode te surpreender
Talvez nem seja porque mereças
Mas pela grandiosidade do acreditar.
Lorena Sabino, Goiânia, 01 de dezembro de 2013.
Mande um Indie
Mande um “Indie”
Que é para eu esquecer
O que foi o hoje
O que foi o nada
Mande um Oi
Ou um Adeus
Que é para eu
Ter a certeza de algo
É insuportável a inércia
É insuportável o silêncio
Por mais que ele seja
O melhor professor.
Que é para eu esquecer
O que foi o hoje
O que foi o nada
Mande um Oi
Ou um Adeus
Que é para eu
Ter a certeza de algo
É insuportável a inércia
É insuportável o silêncio
Por mais que ele seja
O melhor professor.
Luz, Vida
Luz, vida
Raios de sol
Atravessam minha alma
O brilho e a essência
De algo verdadeiro
E eterno
Que a cada manhã
É renovado
Melhor do que a vaidade
É a humildade
Melhor do que a ansiedade
É saber esperar
Por ti
Melhor do que entender
É viver
E viver é amar.
Lorena Sabino, Goiânia, 09 de novembro de 2013.
Raios de sol
Atravessam minha alma
O brilho e a essência
De algo verdadeiro
E eterno
Que a cada manhã
É renovado
Melhor do que a vaidade
É a humildade
Melhor do que a ansiedade
É saber esperar
Por ti
Melhor do que entender
É viver
E viver é amar.
Lorena Sabino, Goiânia, 09 de novembro de 2013.
quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
Endosso X Cessão Civil de Crédito
Direito Empresarial
Endosso
O endosso é o ato cambiário mediante o qual o credor do título de crédito (endossante) transmite seus direitos a outrem (endossatário). É ato cambiário, pois, que põe o título em circulação. O endosso produz dois efeitos, basicamente: a) transfere a titularidade do crédito; e b) responsabiliza o endossante, passando este a ser codevedor do título (se o devedor principal não pagar, o endossatário poderá cobrar do endossante). o endosso, portanto, não transfere apenas o crédito, mas também a efetiva garantia do seu pagamento.
- Direito Empresarial - Títulos de Crédito.
- Ato unilateral que deve ser feito no próprio título, em obediência ao princípio da literalidade.
- Transferência à ordem.
- O endossante responde pela existência do crédito e pela solvência do devedor.
- O endossatário pode cobrar a dívida.
- Para se defender, o devedor não poderá arguir matérias atinentes à sua relação jurídica com o endossatário (subprincípios da autonomia e inoponibilidade das exceções pessoais aos terceiros de boa fé).
Cessão Civil de Crédito
“É
um negócio jurídico bilateral, gratuito ou oneroso, pelo qual o credor
de uma obrigação (cedente) transfere, no todo ou em parte, a terceiro
(cessionário), independentemente do consentimento do devedor (cedido),
sua posição na relação obrigacional, com todos os acessórios e
garantias, salvo disposição em contrário, sem que se opere a extinção do
vínculo obrigacional”. (Maria Helena Diniz)
- Direito Civil.
- Negócio bilateral, formalizado por meio de contrato.
- Transferência não à ordem.
- O cedente responde somente pela existência do crédito, e não pela solvência.
- O cessionário não pode cobrar a dívida do cedente.
- Para se defender, o devedor poderá arguir matérias atinentes à sua relação jurídica com o cessionário, ou seja, o devedor poderá opor exceções pessoais, pelo fato de ser contratual e vinculativo.
Direito empresarial esquematizado / André Luiz Santa Cruz Ramos. - 2. ed. rev., atual. e ampl. - Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2012.
segunda-feira, 2 de dezembro de 2013
Ele Nunca Falhou
Olhe lá fora
O dia acordou favorável
O tempo está estável
Se cair uma chuva
Será de Graça e de Bênção
Sobre nós, todos nós
O que pode ser um desafio
Pra quem já tem um porto seguro
Não temer, e confiar
A capacidade vem do alto
Vem de Deus
Perguntei-me se Ele
Falhou ou iria de falhar
Provaram-me e reconheci
Ele nunca falhou
Pode acreditar.
O dia acordou favorável
O tempo está estável
Se cair uma chuva
Será de Graça e de Bênção
Sobre nós, todos nós
O que pode ser um desafio
Pra quem já tem um porto seguro
Não temer, e confiar
A capacidade vem do alto
Vem de Deus
Perguntei-me se Ele
Falhou ou iria de falhar
Provaram-me e reconheci
Ele nunca falhou
Pode acreditar.
sexta-feira, 8 de novembro de 2013
Bicicletas
Na minha infância
Linda infância
O tempo não existia
Toda hora era hora
Eu e minhas bicicletas
Um dia quando bem criança
Chorei por não ter uma
Meu pai ou minha mãe
Não me lembro
Velaram meu choro
E então me presentearam uma
Eu e minhas bicicletas
Quantas vezes caí
Machucando ou não
Sempre subia e continuava
Soltava as mãos
Sentia o vento
Ia até a ponte
Até a praça
5, 6, 7 quilômetros
Até à fazenda
Dos meus tios
Tínhamos medo das vacas
Mas era só correr e não olhar pra elas
Teve uma vez, voltando pra cidade
Saímos bem cedo
E vimos o sol nascendo
No horizonte, um amarelo com laranja
Que nunca vi igual
Descia ladeira
Subia ladeira
Eu, eu e minhas bicicletas.
Lorena Sabino, Goiânia, 08 de novembro de 2013.
Linda infância
O tempo não existia
Toda hora era hora
Eu e minhas bicicletas
Um dia quando bem criança
Chorei por não ter uma
Meu pai ou minha mãe
Não me lembro
Velaram meu choro
E então me presentearam uma
Eu e minhas bicicletas
Quantas vezes caí
Machucando ou não
Sempre subia e continuava
Soltava as mãos
Sentia o vento
Ia até a ponte
Até a praça
5, 6, 7 quilômetros
Até à fazenda
Dos meus tios
Tínhamos medo das vacas
Mas era só correr e não olhar pra elas
Teve uma vez, voltando pra cidade
Saímos bem cedo
E vimos o sol nascendo
No horizonte, um amarelo com laranja
Que nunca vi igual
Descia ladeira
Subia ladeira
Eu, eu e minhas bicicletas.
Lorena Sabino, Goiânia, 08 de novembro de 2013.
sábado, 2 de novembro de 2013
Encarando a Realidade
Encarei a
realidade
Tudo ficou
claro,
Mas amargo
Perdi, num
momento,
A felicidade
Pois toda
realidade
É dura e difícil
Que enxerguemos
a nossa
Os problemas não
se bastam
E o pão é sempre
tão caro
Encarei a
realidade
Foi uma necessidade
E agora, sigo
com mais
Dignidade.Nada Mudou
Fui
e voltei...
Fiquei um tempo fora
Nada mudou
Os conceitos do que se “acha” que é
Ainda são os mesmos
E as aparências não enganam
Você pode até achar que
Estou inventando
Mas a verdade é que...
Qual é?!
Elis Regina - Como Nossos Pais
Fiquei um tempo fora
Nada mudou
Os conceitos do que se “acha” que é
Ainda são os mesmos
E as aparências não enganam
Você pode até achar que
Estou inventando
Mas a verdade é que...
Qual é?!
Elis Regina - Como Nossos Pais
Quando Penso em Você
Um
nível de graça
Transcende a alma
Sublimidade, aliança
Confiança
Você me faz além
Faz-me alguém
Você me faz sonhar
Sorrir e cantar
Extravagância
Gargalhada
Você não podia faltar
Não pare de falar
E nem argumentar
Sobre sua alegria
Eu sei, nunca vai cessar.
Para: Jesus Cristo
Transcende a alma
Sublimidade, aliança
Confiança
Você me faz além
Faz-me alguém
Você me faz sonhar
Sorrir e cantar
Extravagância
Gargalhada
Você não podia faltar
Não pare de falar
E nem argumentar
Sobre sua alegria
Eu sei, nunca vai cessar.
Para: Jesus Cristo
quinta-feira, 3 de outubro de 2013
Filmes "Jurídicos"
A Vida de David Gale
The Life Of David Gale
(2003)
The Life Of David Gale
(2003)
Por Alan Parker
O
filme conta a história de um professor de filosofia renomado e ativista contra
a pena de morte no Texas, Estados Unidos. Depois de acusado ilicitamente por
estupro, por uma estudante, é ainda posteriormente condenado à pena de morte
por um suposto assassinato a uma professora, de quem ele era amigo. O filme
gira em torno da questão da pena de morte e dos Direitos Humanos, mostrando o
lado favorável e o desfavorável. E o seu desfecho surpreende, pois a morte da
professora incriminando Gale à morte foi uma ideia armada para dizer que o
sistema político e jurídico são falhos, condenando pessoas inocentes à pena de
morte. O que ocorre é que várias pessoas estão envolvidas na morte da professora,
e no final é constatado por uma fita de vídeo que ela se suicidou, mostrando
Gale no local do suicídio. Mas no decorrer do filme surgem aspectos pessoais
tanto de Gale quanto da professora que colaboram para as duas mortes, prova de
que não foi por causa exclusivamente da política da pena de morte.
Mas
agora abordando a questão da pena de morte, infelizmente é a política de cada
país, no Brasil não é permitida. As considerações que devem ser feitas são: o
Estado tem o poder de tirar a vida?; o Estado mata justamente?; a pena de morte
de fato resolve o problema da criminalidade? Essa medida é arcaica, e estudos
comprovam que é ineficaz, não resolve o problema. O Estado elimina o indivíduo
e considera isso a solução de seus problemas. É assim, uma temática intrigante
que contrapõe o dito de Ronald Reagan: O Estado não é a solução; o Estado é o
problema.
-------------------------------------------------------------------------
O Julgamento de Nuremberg
Nuremberg
(2000)
Por Yves Simoneau
---------------------------------------------------------------------------
Tempo de Matar
A Time To Kill
(1996)
Por Joel Schumacher
-------------------------------------------------------------------------
O Leitor
The Reader
(2008)
Por Stephen Daldry
---------------------------------------------------------------------------
O júri
Runaway Jury
(2003)
Por Gary Fleder
--------------------------------------------------------------------------
Laranja Mecânica
A Clockwork Orange
(1971)
Por Stanley Kubrick
----------------------------------------------------------------------
Um Sonho De liberdade
(1994)
The Shawshank Redemption
Por Frank Darabont
----------------------------------------------------------------------
O Silêncio Dos Inocentes
(1991)
The Silence Of The Lambs
Por Jhonathan Demme
------------------------------------------------------------------
O Mercador de Veneza
The Merchant Of Venice
(2004)
Por Michael Radford
---------------------------------------------------------------------
A Outra História Americana
American History X
(1999)
Por Tony Kaye
------------------------------------------------------------------------
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
O Poeta - II
O Poeta,
Antes fosse um fingidor
De seus escritos
Antes fosse um fingidor
Da sua dor
O Poeta,
Antes fosse um qualquer
Indiferente
Aos seus medos
E aos seus temores
Antes fosse um imbatível
Incorruptível
Impecável
Mas antes de tudo isso
Acredite,
Não é um herói
E nem um anti-herói
É um humano.
Lorena Sabino, 27 de setembro de 2013.
Antes fosse um fingidor
De seus escritos
Antes fosse um fingidor
Da sua dor
O Poeta,
Antes fosse um qualquer
Indiferente
Aos seus medos
E aos seus temores
Antes fosse um imbatível
Incorruptível
Impecável
Mas antes de tudo isso
Acredite,
Não é um herói
E nem um anti-herói
É um humano.
Lorena Sabino, 27 de setembro de 2013.
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
O Poeta - I
Sou poeta
Sou amante
E quase um traficante
Dos desvarios da mente
Corro por estradas desconhecidas
Imaginando como seria
Voo pelo céu estrelado
E dou de cara com a Lua
Nado pelo mar de segredos
E num lapso, quase me afogo
Tente imaginar...
O poeta só é interpretado
Ao pé da letra
Quando ele mesmo disser que será.
É livre
Lorena Sabino, Goiânia 25 de setembro de 2013.
Sou amante
E quase um traficante
Dos desvarios da mente
Corro por estradas desconhecidas
Imaginando como seria
Voo pelo céu estrelado
E dou de cara com a Lua
Nado pelo mar de segredos
E num lapso, quase me afogo
Tente imaginar...
O poeta só é interpretado
Ao pé da letra
Quando ele mesmo disser que será.
É livre
Lorena Sabino, Goiânia 25 de setembro de 2013.
quinta-feira, 19 de setembro de 2013
40 Graus
Esse calor me mata
Arde na alma
1, 2, 3 pingos de suor3, 2, 1 ...
Desidratei-me
4, 5, 6 copos d’água
Por favor
Água de coco
Água do rio
Do litro
E do filtro
Gelada
Com gelo
Quadrados ou
Redondos
Só não me faça chorar
Eu posso me desidratar.
Lorena Sabino, Goiânia, 16 de setembro de 2013.
terça-feira, 27 de agosto de 2013
Os Sofistas para o Direito
Os Sofistas são um ponto de referência da antiga filosofia grega no que se diz respeito à oratória, à argumentação e ao discurso. Estavam constantemente em busca do saber e de novas técnicas do discurso para que todos pudessem acreditar ou aceitar aquilo que era dito por eles.
A verdade para eles é relativa, ou seja, o discurso era dado, agora se era verdade ou não, caberia a cada um concluir.
O operador do direito é como se fosse um sofista atualmente. Deve dominar as técnicas do discurso e da argumentação. E a verdade aqui também é relativa, pois aquilo que é dito em uma sustentação oral, por exemplo, não pode ser que seja necessariamente uma verdade, só tem que ser algo convincente, que ganhe a causa. O estudo dos sofistas é importante para o Direito.
-Breve relato.
A verdade para eles é relativa, ou seja, o discurso era dado, agora se era verdade ou não, caberia a cada um concluir.
O operador do direito é como se fosse um sofista atualmente. Deve dominar as técnicas do discurso e da argumentação. E a verdade aqui também é relativa, pois aquilo que é dito em uma sustentação oral, por exemplo, não pode ser que seja necessariamente uma verdade, só tem que ser algo convincente, que ganhe a causa. O estudo dos sofistas é importante para o Direito.
-Breve relato.
sexta-feira, 23 de agosto de 2013
Império
As luzes da cidade
São um império
Para Charlotte
A noite com suas
Luzes
Amarelas
Brilhantes
Mesmo que seu império esteja escuro
É iluminado por estas mesmas luzes
Olhando do alto
É como se tudo estivesse em suas mãos
É como se tivesse esse poder
Mas não se pode ter tudo
Sem abrir mão de nada
Ou seja, nunca se tem tudo
Para um império, para um legado
Algo é posto de lado
Charlotte,
Faça suas escolhas.
Lorena Sabino, Goiânia 23 de agosto de 2013.
São um império
Para Charlotte
A noite com suas
Luzes
Amarelas
Brilhantes
Mesmo que seu império esteja escuro
É iluminado por estas mesmas luzes
Olhando do alto
É como se tudo estivesse em suas mãos
É como se tivesse esse poder
Mas não se pode ter tudo
Sem abrir mão de nada
Ou seja, nunca se tem tudo
Para um império, para um legado
Algo é posto de lado
Charlotte,
Faça suas escolhas.
Lorena Sabino, Goiânia 23 de agosto de 2013.
Marcelita
Marcelita sonhou demais
Acabou perdendo
O elevador
Em questão de 1, 2, 3 minutos
Ou segundos
Perde-se
O ônibus
O bonde
O trem
A vida
Não que eu queira
Não que você queira
Um dia perdemos
No outro ganhamos
São as circunstâncias
No outro dia
Marcelita sonhou também
Mas não perdeu o elevador
Só realizou, só realizou.
Lorena Sabino, Goiânia 23 de agosto de 2013.
Acabou perdendo
O elevador
Em questão de 1, 2, 3 minutos
Ou segundos
Perde-se
O ônibus
O bonde
O trem
A vida
Não que eu queira
Não que você queira
Um dia perdemos
No outro ganhamos
São as circunstâncias
No outro dia
Marcelita sonhou também
Mas não perdeu o elevador
Só realizou, só realizou.
Lorena Sabino, Goiânia 23 de agosto de 2013.
sábado, 29 de junho de 2013
A Chuva
A
chuva nunca foi tão bem-vinda
Como agora
Olhando da janela
É como se lavasse a noite,
Depois de um dia exaustivo...
Lave, chuva, lave
Essas compressas de aço,
Feitas sabe lá como, e com
Quais sentimentos...
Lave essas pessoas,
Como agora
Olhando da janela
É como se lavasse a noite,
Depois de um dia exaustivo...
Lave, chuva, lave
Essas compressas de aço,
Feitas sabe lá como, e com
Quais sentimentos...
Lave essas pessoas,
Lave essas
almas, que
Desorientadamente, correm de ti.
Lorena Sabino
Desorientadamente, correm de ti.
Lorena Sabino
E Agora
E agora?
Você era lembrado todo dia
Você era lembrado todo dia
Por aquele clichê
Com as mesmas palavras
Até a mesma piada
Mas mesmo assim
Você não conseguia
dizer
O que tinha pra dizer
E acabou deixando a
chance passar
Você perdeu
Aposto todas minhas
fichas
Que você queria voltar
no passado
Tarde demais
Ou não?
Roda a roda do seu futuro
Roda a roda do seu futuro
Está em suas mãos
Sempre esteve
Sempre esteve
Mas deixou passar
E agora?
Lorena Sabino
Pressa
Ando tão rapidamente
Como se estivesse com o coração
Na mão
Ando correndo
Com pressa
Mas pressa do quê?
Ando atônito
Terrivelmente
Impaciente
Ambição, ambição
Afogada todos os dias
Nas mesmas águas
A pressa, definitivamente,
Inimiga da perfeição
Antipatia da espera
Infeliz na decisão.
Lorena Sabino
Assinar:
Postagens (Atom)