Devaneio
mais sublime não haveria
Mas já são mais de meia noite
Mas já são mais de meia noite
E o carro
não passou
Em meio ao desterro do presente permito
Em meio ao desterro do presente permito
Que a chuva da nostalgia me molhe
Com a ilusão
de como seria
Na eterna espera de algo que
Na eterna espera de algo que
Nem o tempo
sabe se proporcionou
Quereria com pesar nunca mais voltar à irrealidade dos sonhos,
Onde as cores se movimentam como
A noite estrelada de Van Gogh,
Onde a surrealidade de Dalí alimenta a alma
Quereria com pesar nunca mais voltar à irrealidade dos sonhos,
Onde as cores se movimentam como
A noite estrelada de Van Gogh,
Onde a surrealidade de Dalí alimenta a alma
E apenas um rinoceronte a satisfaz,
Quereria por fim, que nesse momento,
A chuva molhasse a cidade Quereria por fim, que nesse momento,
Para que ela ficasse como as telas impressionistas.
Autoria: primeira parte Priscila Ramos, segunda parte Lorena Sabino.
Autoria: primeira parte Priscila Ramos, segunda parte Lorena Sabino.
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