Não vivo de poesia, vivo a poesia.

domingo, 15 de maio de 2011

Borboletas

Mirabolantes e entusiasmadas borboletas,
Voas como se libertásseis
Voas tão esplêndidas e rápidas
Como se o amor estivésseis a encontrar


Por que vais assim tão confiante desse amor?
E se não for certo?
E se não for de verdade?
O que te restará além de lamentações?

Querida poetiza, se não for confiante ao meu amor,
A o que mais poderei ser?
Se não busco pela força maior que me traz vida,
A o que mais poderei buscar?

Lorena Sabino